ESDRAS MARTINS E EUSTÁQUIO ANDRÉA PATOUNAS
ESDRAS MARTINSNatural de Piracicaba (SP), nascido em 08 de abril de 1953, é gaúcho de coração residindo em Passo Fundo-RS. Foi funcionário dos bancos Nacional, Bradesco e da Caterpillar do Brasil onde atuou durante 24 anos na área de Logística. Em 1973 iniciou suas atividades na Ufologia buscando entender um pouco mais da realidade humana. Pesquisador com larga experiência em campo onde obteve a comprovação de suas buscas vivenciando inúmeras experiências do fenômeno ufológico.
EUSTÁQUIO ANDRÉA PATOUNAS
Autor de diversos artigos www.socex.net, blogs www.mural_da_ufologia.blogspot.com , 5 livros www.socex.net/porthais/livros.htm e palestrante em dezenas de eventos no Brasil e Exterior www.socex.net http://www.socex.net/photos.htm, desde 1961 estuda os Discos Voadores.
Aos 11 de maio de 1951, em uma clínica particular da Rua Makedonias, no centro, em Atenas-Grécia, às 15:45hs locais, aportei neste planeta. Logo após meu nascimento em parto difícil e normal (nasci com 6 quilos e alguns gramas), Dora, minha mãe, acordou à noite e ao olhar para meu berço, viu uma linda mulher vestida com uma túnica azul, com longos cabelos lisos e negros, e que me ninava e acariciava. Julgando ser uma enfermeira da clínica, mesmo que inconvenientemente vestida, voltou a dormir. Pela manhã, quando vieram servir o café, Dora perguntou pela linda enfermeira que havia estado no quarto. A plantonista, que ainda não havia largado seu turno, disse-lhe que não havia mais ninguém além dela, e que não havia entrado no quarto durante a noite. Dora insistiu, descreveu a mulher, mas a enfermeira sustentou que ninguém entrou lá. Logo após a alta, fui levado para casa. Éramos muito abastados financeiramente naquela época e morávamos numa grande casa dentro de um enorme terreno. Meu quarto dava para um jardim e meu berço ficava ao lado de uma das janelas. Certa noite, minha tia Maria que morava conosco acordou e levantou-se para ir ao banheiro. Ao passar pelo nosso quarto, viu a mesma mulher ao lado do meu berço, e ao assustar-se e perguntar quem era ela e o que fazia ali, recebeu silenciosamente um pedido de manter-se calada. Em seguida, a mulher desapareceu! Dias após esta segunda aparição da mulher, uma enorme tempestade caiu sobre o local, com ventos fortíssimos, raios e trovões. Em função disso, a janela junto a qual estava meu berço foi totalmente destroçada, tendo os vidros caído sobre mim juntamente com alguns pedaços de madeira. Não tive sequer um arranhão! Nunca se soube quem era esta mulher, se era deste ou de outro plano, o que fazia ou o que queria. Só sei que ao longo de minha vida neste plano terrestre, sempre fui agraciado por enorme proteção, tendo escapado da morte física por diversas vezes e sempre salvo milagrosamente. Se existe alguma relação, não sei e nem seria bom conjecturar. Vivi na Grécia até junho de 1954, quando meu pai, então executivo de uma grande multinacional americana, resolveu vir ao Brasil para cuidar do patrimônio que meu avô havia deixado em Jacareí (SP) e outras cidades. Durante meus três anos de vida em Atenas, caí dentro de um poço, um riacho, e superei mais uma série de pequenos acidentes sem maiores conseqüências. Em julho de 1954, chegávamos ao porto de Santos (SP), vindos num navio misto argentino chamado “Salta”. Durante a viagem que levou quase um mês, distraí-me e caí na piscina do navio, sendo salvo por um passageiro negro que se encantara comigo. Fomos morar num sítio de propriedade de meu pai, localizado no município de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Tínhamos uma criação de galinhas e o imóvel ficava às margens do Rio Tietê, na ocasião um rio vivo e muito piscoso. Meus pais ali se estabeleceram e eu fui morar com meus tios na capital paulista, pois haviam me matriculado no “Graded School”, uma escola americana onde se falava somente inglês. Dos três aos oito anos, eu só falava grego e inglês, e meu pai queria que eu me formasse na escola em questão. Acontece que naquele tempo o diploma não era reconhecido no Brasil, o que fez com que eu saísse e fosse para uma escola brasileira. Tive um certo grau de dificuldade para aprender a língua portuguesa, mas tudo caminhou na mais perfeita ordem. Passados alguns anos, meus pais se mudaram para a capital e nos instalamos no bairro do Paraíso, a duas quadras do “Graded School”, que posteriormente se mudaria dando lugar à UCBEU-União Cultural Brasil - Estados Unidos que lá está até hoje. Para não perder o domínio da terceira língua, fui matriculado na UCBEU e continuei estudando a língua inglesa até os 14 anos de idade, o que me foi e é de grande valia, não como currículo, mas sim como uma forma de comunicação com irmãos de outros países. Certa noite do ano de 1961, eu, um menino com quase 10 anos de idade, não me recordo porquê, saí pela cozinha de nossa casa para ir até a edícula que ficava nos fundos. Ao sair, já era noite escura e não muito tarde, senti um calor vindo acima de minha cabeça. Fui impelido a olhar para o alto, e deparei com uma imagem inesquecível: um objeto arredondado, com diversas luzes multicoloridas e parado sobre minha casa. Tinha o tamanho de uma pizza gigante (não sei precisar a que altitude ele estaria pois minha idade não permitia estes cálculos), e as luzes piscavam alternadamente. Entusiasmado, voltei para dentro de casa e chamei por meus pais para que vissem o que eu estava vendo. Saímos novamente para o quintal e eles puderam testemunhar o belo objeto que lá continuava parado. Chamamos nossos vizinhos que também ficaram observando, e a seguir fomos todos para a rua para observar melhor. O objeto permanecia girando sobre seu próprio eixo e assim permaneceu por longo tempo, até que começou a deslocar-se lentamente rumo ao Parque do Ibirapuera. Acompanhávamos eufóricos este deslocamento, quando de repente, o objeto fez três ou quatro zigue-zagues em velocidade indescritível e desapareceu como uma flecha no horizonte. Neste momento, havia pelo menos duas dezenas de testemunhas que ficaram boquiabertas com o fenômeno que acabavam de presenciar. Este foi, aos 10 anos, meu primeiro avistamento consciente de um objeto voador não identificado. A partir desse dia então, nunca mais parei de pesquisar sobre o acontecido e ficava aquela impressão interior de que havia algo de comum e familiar em tudo aquilo. Eu sabia que era um disco voador! Não sei como, mas aquilo foi natural para mim. Posteriormente, ao longo de minha vida de adulto, acessei que minha experiência e contatos com extraterrestres já vêm de outras vidas. Em algumas delas, desde criança, eu me assustava com a presença de seres que vinham ao meu encontro e me acalmavam dizendo que eu não os temesse. É uma espécie de sentimento familiar que pulsa em meu coração, e um amor indescritível por palavras que também sinto emanado por estes seres, seja lá quem forem. Passados alguns anos, andando de bicicleta com um amigo no Parque do Ibirapuera em São Paulo, final de tarde, eis que elevamos nossos olhos e vemos dois objetos discóides, parecidos com dois pratos sobrepostos, pairando sobre uma estátua deste parque. Certificamo-nos de que não eram balões (sabíamos que não, pois éramos experts em fazer balões e soltá-los) e meu amigo assustou-se com a cena e desandou em fugir com a bicicleta. Em meio ao pânico dele, eu também fiz o mesmo e não pudemos ver o que aconteceu depois. Neste tempo eu já começava a pedir a meu pai que recortasse notícias onde se falava de extraterrestres, discos voadores e coisas do gênero. Assistia a todos os filmes que faziam referência ao assunto repetidas vezes. Uma obsessão pelo tema começava a tomar conta de mim e perdura até hoje. Na minha infância e adolescência sonhava constantemente com discos voadores e extraterrestres. Os seres que apareciam em meus sonhos eram iguais aos humanos. Conversávamos futilidades e eu perguntava sobre planetas, suas origens, seus costumes, tempo de viagem, sociedades, etc. Sempre me respondiam gentilmente mas eu sentia que as respostas eram segundo meu grau de compreensão da época. Sentia também que estes sonhos (vamos tratá-los assim, como sonhos), eram interrompidos após nossas conversas, ou seja, conversávamos sobre muitas coisas e depois eu não me lembrava de mais nada. Quando eu ainda era muito jovem, por volta de 11 ou 12 anos de idade, apareceu em mim uma aversão indescritível por lagartixas. Um horror inexplicável, não sei se era medo, nojo, o corpo transparente ou gelado, ou fosse lá o que fosse. Onde havia uma lagartixa, lá estava eu a metros de distância, chegando a trancar-me no banheiro ou no quarto. Pesquisei posteriormente com meus pais e parentes para verificar se durante minha infância alguma coisa havia ocorrido envolvendo este pequeno sáurio, tal como ele cair sobre meu corpo, alguma brincadeira de mau gosto, etc. Nenhuma resposta que elucidasse esta aversão. Um pouco mais tarde, já por volta dos 14 ou 15 anos, dezenas de vezes eu acordava durante a noite com o meu travesseiro empapado de sangue. Não me recordo de sonhos envolvendo alguma abdução ou algum implante nesta época, e minha mãe dizia que estes sangramentos eram em decorrência do forte sol na cabeça. Só que isso acontecia em dias nublados, chuvosos também! Não era em função de insolação, nem de traumatismos ou outros acidentes. Ocorria naturalmente, e curiosamente somente à noite, altas horas da madrugada. Eu era inexperiente nesta área da Ufologia, e jamais poderia sequer conjecturar que algum extraterrestre estivesse enfiando algo em minhas narinas. Até hoje desconheço a verdadeira razão destes sangramentos que perduraram durante anos. Nem médicos constataram nada de irregular, apesar de nenhum deles haver feito ou solicitado uma radiografia da região paranasal. Como eu tenho nariz grande, creio que se os “aliens” implantavam algo, devem ter tido um enorme prejuízo, pois a matéria prima dos eventuais implantes em mim daria para uma dezena de abduzidos com nariz normal... Éramos ortodoxos gregos, freqüentávamos nossa igreja da coletividade helênica paulistana e paralelamente, meus pais e eu, abríamos nossos horizontes para uma visão mais holística da vida. Meu pai, engenheiro agrônomo precoce (formou-se com apenas 21 anos de idade) interessava-se pela doutrina espírita, cosmologia, exobiologia e ciências afins. Jamais, em momento algum, tentou dirigir ou influenciar minha formação religiosa ou futuro profissional. Tínhamos uma biblioteca muito rica em obras científicas, espíritas, espiritualistas e ufológicas. Meu pai conheceu pessoalmente Alberto San Martin, espanhol que teve uma experiência com um ser extraterrestre louro e que recebeu como presente uma pedra contendo estranhas inscrições, o que deu origem a um livro chamado “A Pedra do Espaço”. Creio ter sido esta a primeira obra que li a respeito de extraterrestres. Entusiasmado com a história passada na Espanha, guardava minha mesada para comprar outros livros de Ufologia, os quais eu devorava tamanho era meu interesse pelo assunto. E assim foi toda a minha adolescência. Pouco aplicado aos estudos no colégio (fui expulso de todas as escolas nas quais estudei, sem exceção), sempre assumi minha condição de estudioso de discos voadores e extraterrestres, fazendo centenas de vigílias sozinho e acompanhado, recortando jornais, submetendo-me às gozações de amigos, perguntando para as pessoas se já haviam visto alguma coisa e colhendo depoimentos incríveis e que jamais foram publicados em lugar nenhum deste planeta. Todas as histórias e fatos que eu ouvi em minha vida, eu sempre registrei na memória, e posso dizer que se fossem escritos ou transcritos, dariam centenas de livros. Mas esta era a minha caminhada. O que eu ouvi e presenciei era para mim. Se fosse para publicar eu o teria feito, mas também estaria fazendo o que a maioria faz: contar a história dos outros, para outros. Meus amigos extraterrestres já me disseram que somente podemos ensinar aos outros aquilo que nós próprios já vivenciamos. Não adianta contar ou ensinar o que você não experienciou ou aprendeu numa experiência pessoal, principalmente na área da evolução e transformação humana. Eu havia constituído um acervo muito grande sobre Ufologia e fazia meus estudos e pesquisas independentes. Era uma busca pessoal. Não participava de grupos de estudos e limitava-me a absorver os conhecimentos auto-adquiridos. Já nesta época, ortodoxia, espiritualismo, espiritismo e exobiologia se misturavam em meu ser. Minha sede de conhecimento excedia os dogmas ou preconceitos. Eu era um jovem que além das delícias que a idade proporcionava, aliava minha rebeldia à frenética busca de algo que estava enraizado no meu ser. Recordo-me como se fosse hoje, quando descobri que existia uma entidade que estudava Ufologia. Chamava-se APEX – Associação de Pesquisas Exológicas, e estava instalada em uma agradável e espaçosa casa no bairro da Lapa em São Paulo. Presidida pelo Dr. Max Berezowsky, médico, foi com uma emoção e alegria indescritíveis que comecei a freqüentar as reuniões aos sábados. Dr. Max era um estudioso que confessava nunca haver visto nada apesar das constantes vigílias, além de estudar experimentos com plantas (media a sensibilidade delas). O grupo era formado por muita gente capacitada, idônea e competente, equipado com filmadora, binóculos e uma vontade ferrenha de pesquisa do fenômeno. As paredes da APEX eram repletas de quadros referentes a discos voadores, e as reuniões transcorriam animadamente nas tardes de sábado. Não me recordo por quanto tempo durou esta alegria, mas as dificuldades financeiras da época fizeram com que tivéssemos que deixar aquele imóvel, o que ocasionou posteriormente a extinção da APEX, pelo menos em nível de associados. Através desta inesquecível entidade, pude participar do Congresso promovido no Teatro Cultura Artística em São Paulo, no ano de 1979, onde tive a grande honra de conhecer, conviver e conversar com os saudosos General Uchôa e Joseph Allen Hynek, além de outras expressões da época como o Prof. Flávio Augusto Pereira. Foi um evento inesquecível que antecedeu ao Congresso Internacional de Brasília. A partir daí comecei a manter contato com outros pesquisadores, trocando conhecimentos e experiências, mas ainda a nível muito reservado. A frustração pela extinção da APEX ainda mexia muito comigo. Os fenômenos ufológicos continuavam presentes na minha vida. Em certa ocasião, um objeto acompanhou por mais de duas horas o ônibus no qual eu viajava entre Curitiba e São Paulo. Sozinho numa das poltronas, eu chorava quieto devido a uma insuportável dor de dente. Tentando distrair-me, já que não conseguia dormir, comecei a notar um objeto no horizonte que parecia nos acompanhar. Não era reflexo das luzes internas do ônibus e nem farol de automóvel, já que nesta época eu tinha conhecimento para discernir e diferenciar fenômenos artificiais e naturais. Sem mais opções para minimizar a terrível dor que me acometia, mentalmente dirigi-me ao objeto e pensei: “se é mesmo um disco voador, que me prove fazendo com que passe minha dor de dente”. Coincidência, força mental, extraterrestres, imaginação ou seja lá o que foi, minhas dores cessaram, consegui adormecer e completei a viagem de forma agradável. Passei 34 anos de militância na Ufologia em completo ostracismo. Não escrevia para revistas, jornais ou similares e procurava entender, aprender e pesquisar sozinho. Durante toda a minha juventude eu fui impelido a escrever. Frases começavam a martelar minha cabeça, e embora eu me esforçasse para que a continuidade fosse dada, nada ocorria até que eu me sentasse em algum lugar tranqüilo e começasse a escrever aquelas “palavras sem som”. Era assim que eu era avisado quando tinha que escrever algo. A primeira frase era repetida centenas de vezes, quase me deixando louco, até que eu começasse a escrever. Assim que eu iniciava este processo, as mensagens vinham em sua íntegra, e eu me emocionava, às vezes chorava e não acreditava que eu as havia escrito. Em outro capítulo, iremos abordar essa questão das mensagens. E esta contumácia se estende até os dias de hoje, num freqüente contato com outros orbes ou planos dimensionais, não quando eu assim o desejo, mas sim quando “eles” o querem. Muitas destas mensagens eram na época de ordem pessoal, incentivando minha busca e esclarecendo sobre questões que estavam enraizadas em minha mente. Todas as vezes que eu perguntei algo, jamais tive resposta. Ela vinha muito mais tarde, no seu devido tempo e no grau de entendimento em que eu me encontrava. Quanto mais ansioso ficava, menos comunicações eu recebia. A quietude era necessária para que minha alma aprendesse a escutar sem os ouvidos físicos, num trabalho incessante e necessário de burilamento interior. Os contatos começaram a ficar mais freqüentes, em sonhos conscientes, em mensagens telepáticas, em fatos mais tarde comprováveis e assim iniciou-se um processo irreversível de busca não só da confirmação da presença extraterrestre, mas também de uma busca de ordem interior onde somente a própria vivência e aprendizado forneceriam as respostas que buscava. Em certa ocasião, estava dormindo quando sonhei que uma nave passava por cima de minha casa e pousava na rua. Nesta época estava casado e já tinha meu primeiro filho, Eduardo. Recordo-me que dentro do sonho, após presenciar o pouso da nave, pedi à minha esposa que fechasse a porta da cozinha que dava para o quintal e que telefonasse para a polícia. Quando minha esposa pegou o telefone para ligar, informou-me que o mesmo estava mudo. Nesse ínterim, um ser vestido com uma roupa prateada entra pela porta da cozinha que eu havia pedido para que fosse fechada. Quando vi este ser adentrando minha sala de visitas, estranhamente disse-lhe em inglês: “I’m not afraid of you” (eu não tenho medo de você). Não tenho a mínima idéia do porque eu ter falado em inglês, já que havia muito tempo que eu não exercitava a conversação na língua em questão. O ser não me respondeu, ficou prostrado na porta entre a sala e a cozinha e foi aí que me dei conta de que havia mais um homem sentado em minha sala acompanhado de duas mulheres. Iniciamos uma conversa onde eu perguntava a eles de onde vinham, no que responderam não poder dizer. Perguntei se no planeta deles havia casamento e eles disseram que sim. Afirmaram também que levavam 4 meses e vinte dias para fazer esta viagem até a Terra, sendo que logo em seguida uma das mulheres retificou a informação dizendo que levavam 4 horas e vinte minutos. A dúvida jamais foi esclarecida. O curioso é que durante muito tempo eu despertava à noite exatamente às 4:20hs da madrugada, isento de sono e sem saber do porquê ou o que fazer. Não me recordo de minha mulher participando da conversa, pois após ela haver tentado ligar para a polícia e o telefone estar mudo, não a vi mais. O ser que estava na porta era o único que se diferenciava dos demais, não somente pelas roupas, mas também porque não falou nada. Quem me respondia toda a pergunta era um senhor de certa idade, vestido como um terráqueo, com alguma intervenção eventual das mulheres que permaneciam de perfil, sentadas e quietas no sofá de minha sala. Não sei precisar quanto tempo conversamos e nem recordo como terminou nosso encontro onírico. Ao acordar na manhã seguinte, fui trabalhar normalmente. Nesta época eu era gerente de um grande banco e tinha por costume ligar para casa antes do fim do expediente, para ver se precisava trazer alguma coisa (pão, leite, etc.). Tentei incessantemente a ligação, mas ninguém atendia ao telefone. O fato causou-me estranheza visto que estávamos com um bebe recém nascido e minha esposa deveria estar em casa. Preocupado, saí da agência que ficava próxima de casa e ao chegar lá, perguntei do porquê não atender ao telefone. Minha esposa informou-me então que o aparelho ficou mudo o dia inteiro e que ela não pôde ligar para a companhia telefônica em virtude do meu filho pequeno. Quando peguei o telefone para ver se ainda estava mudo, eis que ele começa a funcionar normalmente! Para surpresa nossa, o telefone funcionava normalmente. Coincidência? Alguma relação com o sonho? Confirmação de que não havia sido um simples sonho? Jamais obtive a resposta, embora não a necessite. Vinte anos depois deste fato, Budd Hopkins ajudou-me a desvendar algumas coisas que ocorreram nesta noite, submetendo-me a uma regressão consciente. As respostas são de cunho pessoal e não vem ao caso narrá-las aqui, mas serviram para confirmar-me que o que vivenciei naquela noite não havia sido um sonho e sim uma abdução até uma nave, seguida de exames clínicos e recordada sem traumas. Muitas outras coisas e fatos ocorreram no decorrer destes anos todos, porém não é o escopo deste livro. Em minha eterna busca interior consegui que muita coisa aflorasse em minha memória, e procuro repartir este conhecimento no intuito de que as pessoas possam encontrar certa similaridade em seus processos.
Aos 11 de maio de 1951, em uma clínica particular da Rua Makedonias, no centro, em Atenas-Grécia, às 15:45hs locais, aportei neste planeta. Logo após meu nascimento em parto difícil e normal (nasci com 6 quilos e alguns gramas), Dora, minha mãe, acordou à noite e ao olhar para meu berço, viu uma linda mulher vestida com uma túnica azul, com longos cabelos lisos e negros, e que me ninava e acariciava. Julgando ser uma enfermeira da clínica, mesmo que inconvenientemente vestida, voltou a dormir. Pela manhã, quando vieram servir o café, Dora perguntou pela linda enfermeira que havia estado no quarto. A plantonista, que ainda não havia largado seu turno, disse-lhe que não havia mais ninguém além dela, e que não havia entrado no quarto durante a noite. Dora insistiu, descreveu a mulher, mas a enfermeira sustentou que ninguém entrou lá. Logo após a alta, fui levado para casa. Éramos muito abastados financeiramente naquela época e morávamos numa grande casa dentro de um enorme terreno. Meu quarto dava para um jardim e meu berço ficava ao lado de uma das janelas. Certa noite, minha tia Maria que morava conosco acordou e levantou-se para ir ao banheiro. Ao passar pelo nosso quarto, viu a mesma mulher ao lado do meu berço, e ao assustar-se e perguntar quem era ela e o que fazia ali, recebeu silenciosamente um pedido de manter-se calada. Em seguida, a mulher desapareceu! Dias após esta segunda aparição da mulher, uma enorme tempestade caiu sobre o local, com ventos fortíssimos, raios e trovões. Em função disso, a janela junto a qual estava meu berço foi totalmente destroçada, tendo os vidros caído sobre mim juntamente com alguns pedaços de madeira. Não tive sequer um arranhão! Nunca se soube quem era esta mulher, se era deste ou de outro plano, o que fazia ou o que queria. Só sei que ao longo de minha vida neste plano terrestre, sempre fui agraciado por enorme proteção, tendo escapado da morte física por diversas vezes e sempre salvo milagrosamente. Se existe alguma relação, não sei e nem seria bom conjecturar. Vivi na Grécia até junho de 1954, quando meu pai, então executivo de uma grande multinacional americana, resolveu vir ao Brasil para cuidar do patrimônio que meu avô havia deixado em Jacareí (SP) e outras cidades. Durante meus três anos de vida em Atenas, caí dentro de um poço, um riacho, e superei mais uma série de pequenos acidentes sem maiores conseqüências. Em julho de 1954, chegávamos ao porto de Santos (SP), vindos num navio misto argentino chamado “Salta”. Durante a viagem que levou quase um mês, distraí-me e caí na piscina do navio, sendo salvo por um passageiro negro que se encantara comigo. Fomos morar num sítio de propriedade de meu pai, localizado no município de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Tínhamos uma criação de galinhas e o imóvel ficava às margens do Rio Tietê, na ocasião um rio vivo e muito piscoso. Meus pais ali se estabeleceram e eu fui morar com meus tios na capital paulista, pois haviam me matriculado no “Graded School”, uma escola americana onde se falava somente inglês. Dos três aos oito anos, eu só falava grego e inglês, e meu pai queria que eu me formasse na escola em questão. Acontece que naquele tempo o diploma não era reconhecido no Brasil, o que fez com que eu saísse e fosse para uma escola brasileira. Tive um certo grau de dificuldade para aprender a língua portuguesa, mas tudo caminhou na mais perfeita ordem. Passados alguns anos, meus pais se mudaram para a capital e nos instalamos no bairro do Paraíso, a duas quadras do “Graded School”, que posteriormente se mudaria dando lugar à UCBEU-União Cultural Brasil - Estados Unidos que lá está até hoje. Para não perder o domínio da terceira língua, fui matriculado na UCBEU e continuei estudando a língua inglesa até os 14 anos de idade, o que me foi e é de grande valia, não como currículo, mas sim como uma forma de comunicação com irmãos de outros países. Certa noite do ano de 1961, eu, um menino com quase 10 anos de idade, não me recordo porquê, saí pela cozinha de nossa casa para ir até a edícula que ficava nos fundos. Ao sair, já era noite escura e não muito tarde, senti um calor vindo acima de minha cabeça. Fui impelido a olhar para o alto, e deparei com uma imagem inesquecível: um objeto arredondado, com diversas luzes multicoloridas e parado sobre minha casa. Tinha o tamanho de uma pizza gigante (não sei precisar a que altitude ele estaria pois minha idade não permitia estes cálculos), e as luzes piscavam alternadamente. Entusiasmado, voltei para dentro de casa e chamei por meus pais para que vissem o que eu estava vendo. Saímos novamente para o quintal e eles puderam testemunhar o belo objeto que lá continuava parado. Chamamos nossos vizinhos que também ficaram observando, e a seguir fomos todos para a rua para observar melhor. O objeto permanecia girando sobre seu próprio eixo e assim permaneceu por longo tempo, até que começou a deslocar-se lentamente rumo ao Parque do Ibirapuera. Acompanhávamos eufóricos este deslocamento, quando de repente, o objeto fez três ou quatro zigue-zagues em velocidade indescritível e desapareceu como uma flecha no horizonte. Neste momento, havia pelo menos duas dezenas de testemunhas que ficaram boquiabertas com o fenômeno que acabavam de presenciar. Este foi, aos 10 anos, meu primeiro avistamento consciente de um objeto voador não identificado. A partir desse dia então, nunca mais parei de pesquisar sobre o acontecido e ficava aquela impressão interior de que havia algo de comum e familiar em tudo aquilo. Eu sabia que era um disco voador! Não sei como, mas aquilo foi natural para mim. Posteriormente, ao longo de minha vida de adulto, acessei que minha experiência e contatos com extraterrestres já vêm de outras vidas. Em algumas delas, desde criança, eu me assustava com a presença de seres que vinham ao meu encontro e me acalmavam dizendo que eu não os temesse. É uma espécie de sentimento familiar que pulsa em meu coração, e um amor indescritível por palavras que também sinto emanado por estes seres, seja lá quem forem. Passados alguns anos, andando de bicicleta com um amigo no Parque do Ibirapuera em São Paulo, final de tarde, eis que elevamos nossos olhos e vemos dois objetos discóides, parecidos com dois pratos sobrepostos, pairando sobre uma estátua deste parque. Certificamo-nos de que não eram balões (sabíamos que não, pois éramos experts em fazer balões e soltá-los) e meu amigo assustou-se com a cena e desandou em fugir com a bicicleta. Em meio ao pânico dele, eu também fiz o mesmo e não pudemos ver o que aconteceu depois. Neste tempo eu já começava a pedir a meu pai que recortasse notícias onde se falava de extraterrestres, discos voadores e coisas do gênero. Assistia a todos os filmes que faziam referência ao assunto repetidas vezes. Uma obsessão pelo tema começava a tomar conta de mim e perdura até hoje. Na minha infância e adolescência sonhava constantemente com discos voadores e extraterrestres. Os seres que apareciam em meus sonhos eram iguais aos humanos. Conversávamos futilidades e eu perguntava sobre planetas, suas origens, seus costumes, tempo de viagem, sociedades, etc. Sempre me respondiam gentilmente mas eu sentia que as respostas eram segundo meu grau de compreensão da época. Sentia também que estes sonhos (vamos tratá-los assim, como sonhos), eram interrompidos após nossas conversas, ou seja, conversávamos sobre muitas coisas e depois eu não me lembrava de mais nada. Quando eu ainda era muito jovem, por volta de 11 ou 12 anos de idade, apareceu em mim uma aversão indescritível por lagartixas. Um horror inexplicável, não sei se era medo, nojo, o corpo transparente ou gelado, ou fosse lá o que fosse. Onde havia uma lagartixa, lá estava eu a metros de distância, chegando a trancar-me no banheiro ou no quarto. Pesquisei posteriormente com meus pais e parentes para verificar se durante minha infância alguma coisa havia ocorrido envolvendo este pequeno sáurio, tal como ele cair sobre meu corpo, alguma brincadeira de mau gosto, etc. Nenhuma resposta que elucidasse esta aversão. Um pouco mais tarde, já por volta dos 14 ou 15 anos, dezenas de vezes eu acordava durante a noite com o meu travesseiro empapado de sangue. Não me recordo de sonhos envolvendo alguma abdução ou algum implante nesta época, e minha mãe dizia que estes sangramentos eram em decorrência do forte sol na cabeça. Só que isso acontecia em dias nublados, chuvosos também! Não era em função de insolação, nem de traumatismos ou outros acidentes. Ocorria naturalmente, e curiosamente somente à noite, altas horas da madrugada. Eu era inexperiente nesta área da Ufologia, e jamais poderia sequer conjecturar que algum extraterrestre estivesse enfiando algo em minhas narinas. Até hoje desconheço a verdadeira razão destes sangramentos que perduraram durante anos. Nem médicos constataram nada de irregular, apesar de nenhum deles haver feito ou solicitado uma radiografia da região paranasal. Como eu tenho nariz grande, creio que se os “aliens” implantavam algo, devem ter tido um enorme prejuízo, pois a matéria prima dos eventuais implantes em mim daria para uma dezena de abduzidos com nariz normal... Éramos ortodoxos gregos, freqüentávamos nossa igreja da coletividade helênica paulistana e paralelamente, meus pais e eu, abríamos nossos horizontes para uma visão mais holística da vida. Meu pai, engenheiro agrônomo precoce (formou-se com apenas 21 anos de idade) interessava-se pela doutrina espírita, cosmologia, exobiologia e ciências afins. Jamais, em momento algum, tentou dirigir ou influenciar minha formação religiosa ou futuro profissional. Tínhamos uma biblioteca muito rica em obras científicas, espíritas, espiritualistas e ufológicas. Meu pai conheceu pessoalmente Alberto San Martin, espanhol que teve uma experiência com um ser extraterrestre louro e que recebeu como presente uma pedra contendo estranhas inscrições, o que deu origem a um livro chamado “A Pedra do Espaço”. Creio ter sido esta a primeira obra que li a respeito de extraterrestres. Entusiasmado com a história passada na Espanha, guardava minha mesada para comprar outros livros de Ufologia, os quais eu devorava tamanho era meu interesse pelo assunto. E assim foi toda a minha adolescência. Pouco aplicado aos estudos no colégio (fui expulso de todas as escolas nas quais estudei, sem exceção), sempre assumi minha condição de estudioso de discos voadores e extraterrestres, fazendo centenas de vigílias sozinho e acompanhado, recortando jornais, submetendo-me às gozações de amigos, perguntando para as pessoas se já haviam visto alguma coisa e colhendo depoimentos incríveis e que jamais foram publicados em lugar nenhum deste planeta. Todas as histórias e fatos que eu ouvi em minha vida, eu sempre registrei na memória, e posso dizer que se fossem escritos ou transcritos, dariam centenas de livros. Mas esta era a minha caminhada. O que eu ouvi e presenciei era para mim. Se fosse para publicar eu o teria feito, mas também estaria fazendo o que a maioria faz: contar a história dos outros, para outros. Meus amigos extraterrestres já me disseram que somente podemos ensinar aos outros aquilo que nós próprios já vivenciamos. Não adianta contar ou ensinar o que você não experienciou ou aprendeu numa experiência pessoal, principalmente na área da evolução e transformação humana. Eu havia constituído um acervo muito grande sobre Ufologia e fazia meus estudos e pesquisas independentes. Era uma busca pessoal. Não participava de grupos de estudos e limitava-me a absorver os conhecimentos auto-adquiridos. Já nesta época, ortodoxia, espiritualismo, espiritismo e exobiologia se misturavam em meu ser. Minha sede de conhecimento excedia os dogmas ou preconceitos. Eu era um jovem que além das delícias que a idade proporcionava, aliava minha rebeldia à frenética busca de algo que estava enraizado no meu ser. Recordo-me como se fosse hoje, quando descobri que existia uma entidade que estudava Ufologia. Chamava-se APEX – Associação de Pesquisas Exológicas, e estava instalada em uma agradável e espaçosa casa no bairro da Lapa em São Paulo. Presidida pelo Dr. Max Berezowsky, médico, foi com uma emoção e alegria indescritíveis que comecei a freqüentar as reuniões aos sábados. Dr. Max era um estudioso que confessava nunca haver visto nada apesar das constantes vigílias, além de estudar experimentos com plantas (media a sensibilidade delas). O grupo era formado por muita gente capacitada, idônea e competente, equipado com filmadora, binóculos e uma vontade ferrenha de pesquisa do fenômeno. As paredes da APEX eram repletas de quadros referentes a discos voadores, e as reuniões transcorriam animadamente nas tardes de sábado. Não me recordo por quanto tempo durou esta alegria, mas as dificuldades financeiras da época fizeram com que tivéssemos que deixar aquele imóvel, o que ocasionou posteriormente a extinção da APEX, pelo menos em nível de associados. Através desta inesquecível entidade, pude participar do Congresso promovido no Teatro Cultura Artística em São Paulo, no ano de 1979, onde tive a grande honra de conhecer, conviver e conversar com os saudosos General Uchôa e Joseph Allen Hynek, além de outras expressões da época como o Prof. Flávio Augusto Pereira. Foi um evento inesquecível que antecedeu ao Congresso Internacional de Brasília. A partir daí comecei a manter contato com outros pesquisadores, trocando conhecimentos e experiências, mas ainda a nível muito reservado. A frustração pela extinção da APEX ainda mexia muito comigo. Os fenômenos ufológicos continuavam presentes na minha vida. Em certa ocasião, um objeto acompanhou por mais de duas horas o ônibus no qual eu viajava entre Curitiba e São Paulo. Sozinho numa das poltronas, eu chorava quieto devido a uma insuportável dor de dente. Tentando distrair-me, já que não conseguia dormir, comecei a notar um objeto no horizonte que parecia nos acompanhar. Não era reflexo das luzes internas do ônibus e nem farol de automóvel, já que nesta época eu tinha conhecimento para discernir e diferenciar fenômenos artificiais e naturais. Sem mais opções para minimizar a terrível dor que me acometia, mentalmente dirigi-me ao objeto e pensei: “se é mesmo um disco voador, que me prove fazendo com que passe minha dor de dente”. Coincidência, força mental, extraterrestres, imaginação ou seja lá o que foi, minhas dores cessaram, consegui adormecer e completei a viagem de forma agradável. Passei 34 anos de militância na Ufologia em completo ostracismo. Não escrevia para revistas, jornais ou similares e procurava entender, aprender e pesquisar sozinho. Durante toda a minha juventude eu fui impelido a escrever. Frases começavam a martelar minha cabeça, e embora eu me esforçasse para que a continuidade fosse dada, nada ocorria até que eu me sentasse em algum lugar tranqüilo e começasse a escrever aquelas “palavras sem som”. Era assim que eu era avisado quando tinha que escrever algo. A primeira frase era repetida centenas de vezes, quase me deixando louco, até que eu começasse a escrever. Assim que eu iniciava este processo, as mensagens vinham em sua íntegra, e eu me emocionava, às vezes chorava e não acreditava que eu as havia escrito. Em outro capítulo, iremos abordar essa questão das mensagens. E esta contumácia se estende até os dias de hoje, num freqüente contato com outros orbes ou planos dimensionais, não quando eu assim o desejo, mas sim quando “eles” o querem. Muitas destas mensagens eram na época de ordem pessoal, incentivando minha busca e esclarecendo sobre questões que estavam enraizadas em minha mente. Todas as vezes que eu perguntei algo, jamais tive resposta. Ela vinha muito mais tarde, no seu devido tempo e no grau de entendimento em que eu me encontrava. Quanto mais ansioso ficava, menos comunicações eu recebia. A quietude era necessária para que minha alma aprendesse a escutar sem os ouvidos físicos, num trabalho incessante e necessário de burilamento interior. Os contatos começaram a ficar mais freqüentes, em sonhos conscientes, em mensagens telepáticas, em fatos mais tarde comprováveis e assim iniciou-se um processo irreversível de busca não só da confirmação da presença extraterrestre, mas também de uma busca de ordem interior onde somente a própria vivência e aprendizado forneceriam as respostas que buscava. Em certa ocasião, estava dormindo quando sonhei que uma nave passava por cima de minha casa e pousava na rua. Nesta época estava casado e já tinha meu primeiro filho, Eduardo. Recordo-me que dentro do sonho, após presenciar o pouso da nave, pedi à minha esposa que fechasse a porta da cozinha que dava para o quintal e que telefonasse para a polícia. Quando minha esposa pegou o telefone para ligar, informou-me que o mesmo estava mudo. Nesse ínterim, um ser vestido com uma roupa prateada entra pela porta da cozinha que eu havia pedido para que fosse fechada. Quando vi este ser adentrando minha sala de visitas, estranhamente disse-lhe em inglês: “I’m not afraid of you” (eu não tenho medo de você). Não tenho a mínima idéia do porque eu ter falado em inglês, já que havia muito tempo que eu não exercitava a conversação na língua em questão. O ser não me respondeu, ficou prostrado na porta entre a sala e a cozinha e foi aí que me dei conta de que havia mais um homem sentado em minha sala acompanhado de duas mulheres. Iniciamos uma conversa onde eu perguntava a eles de onde vinham, no que responderam não poder dizer. Perguntei se no planeta deles havia casamento e eles disseram que sim. Afirmaram também que levavam 4 meses e vinte dias para fazer esta viagem até a Terra, sendo que logo em seguida uma das mulheres retificou a informação dizendo que levavam 4 horas e vinte minutos. A dúvida jamais foi esclarecida. O curioso é que durante muito tempo eu despertava à noite exatamente às 4:20hs da madrugada, isento de sono e sem saber do porquê ou o que fazer. Não me recordo de minha mulher participando da conversa, pois após ela haver tentado ligar para a polícia e o telefone estar mudo, não a vi mais. O ser que estava na porta era o único que se diferenciava dos demais, não somente pelas roupas, mas também porque não falou nada. Quem me respondia toda a pergunta era um senhor de certa idade, vestido como um terráqueo, com alguma intervenção eventual das mulheres que permaneciam de perfil, sentadas e quietas no sofá de minha sala. Não sei precisar quanto tempo conversamos e nem recordo como terminou nosso encontro onírico. Ao acordar na manhã seguinte, fui trabalhar normalmente. Nesta época eu era gerente de um grande banco e tinha por costume ligar para casa antes do fim do expediente, para ver se precisava trazer alguma coisa (pão, leite, etc.). Tentei incessantemente a ligação, mas ninguém atendia ao telefone. O fato causou-me estranheza visto que estávamos com um bebe recém nascido e minha esposa deveria estar em casa. Preocupado, saí da agência que ficava próxima de casa e ao chegar lá, perguntei do porquê não atender ao telefone. Minha esposa informou-me então que o aparelho ficou mudo o dia inteiro e que ela não pôde ligar para a companhia telefônica em virtude do meu filho pequeno. Quando peguei o telefone para ver se ainda estava mudo, eis que ele começa a funcionar normalmente! Para surpresa nossa, o telefone funcionava normalmente. Coincidência? Alguma relação com o sonho? Confirmação de que não havia sido um simples sonho? Jamais obtive a resposta, embora não a necessite. Vinte anos depois deste fato, Budd Hopkins ajudou-me a desvendar algumas coisas que ocorreram nesta noite, submetendo-me a uma regressão consciente. As respostas são de cunho pessoal e não vem ao caso narrá-las aqui, mas serviram para confirmar-me que o que vivenciei naquela noite não havia sido um sonho e sim uma abdução até uma nave, seguida de exames clínicos e recordada sem traumas. Muitas outras coisas e fatos ocorreram no decorrer destes anos todos, porém não é o escopo deste livro. Em minha eterna busca interior consegui que muita coisa aflorasse em minha memória, e procuro repartir este conhecimento no intuito de que as pessoas possam encontrar certa similaridade em seus processos.
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